A tipografia é a apresentação de alguma ideia, expressão ou identificação através de sinais gráficos. A fonte ou tipo de letra é fundamental na tipografia, pois as características de fonte para uma frase podem, assim como a cor, transmitir uma sensação ou emoção para o ser humano. Muitas vezes uma frase com uma fonte adequada também pode transmitir uma mensagem de impacto ou ser cativante (Damasceno, 2003).
Todos os estilos de fontes podem realçar uma palavra ou expressão.
Veja, abaixo, os estilos de fontes e suas propriedades e peculiaridades: Negrito: representação de um link; Itálico: representação de palavras estrangeiras, jargões e expressões, por exemplo, homosapiens; Sublinhado: representação de um link ou algo clicável na tela. A separação entre as letras de uma fonte é chamada de efeito kerning, que é utilizado quando se quer pausar a leitura do usuário naquela palavra dentro da frase.
Exemplo: Sem efeito: teste
Com efeito kerning: t e s t e
Família de Tipos As fontes, ou tipos (na tipografia, tipo é igual fonte), são divididas por famílias, e cada família é caracterizada pelo emprego da letra MAIÚSCULA ou da minúscula. De acordo com Damasceno (2003), temos as seguintes famílias:
• Serifada: São fontes que contêm fechamentos nos cantos superiores e inferiores. É indicada para materiais impressos e não muito utilizada para mídias digitais.
• Sem Serifa: São fontes que não contêm fechamentos nos seus limites. É indicada para mídias digitais, pois facilita a leitura no visor, enquanto a serifada dificulta essa leitura, tornando-a mais cansativa. É também usada em monografias ou trabalhos acadêmicos formatados pelas normas da ABNT.
Devido à leitura da fonte Sem Serifa ser menos “cansativa” no papel, em bancas de trabalhos acadêmicos, seu emprego permite que os leitores encontrem facilmente erros de escrita, de coerência e de ideias nos trabalhos.
• Monoespaçadas: São fontes que contêm a mesma largura independente do carácter. Indicada na prática da edentação na programação quando se desenvolve o código-fonte, pois permite ao desenvolvedor a real percepção de espaçamento dentro do código-fonte, facilitando a interpretação do mesmo.
• Bitmap: São fontes formadas por junções de pixels e possuem formas mais quadriculadas. Observadas em editores de imagens bitmaps, como Microsoft Paint, por exemplo.
• Caligráficas: São as fontes que se assemelham à “letra de manuscrita”.
No Sistema Operacional Microsoft Windows, o mesmo é encontrado no Painel de Controle dentro da pasta fontes. Estão organizadas nessa pasta todas as fontes que poderão ser vistas se chamadas pelo Browser ou pelos editores de texto ou pelo próprio Sistema Operacional, ou seja, não se pode utilizar, dentro de um website ou e-commerce, qualquer fonte.
Exemplo: O iniciante de web designer “acredita” que, utilizando a fonte do logotipo da Coca-Cola em um anúncio de mouse pad, poderá influenciar a venda dos mouses pads do e-commerce. Embora, no computador dele, apareça o website com a fonte do logotipo da Coca-Cola, no do internauta, o e-commerce aparece uma fonte helvética, verdana ou arial, ou seja, é o browser que define e “mata” toda a estética do anúncio com a fonte da Coca-Cola. E, nesse caso, o que aconteceu com a fonte? Simples, no Sistema Operacional do Cliente não existe instalada a fonte do logotipo da Coca-Cola. A solução para este caso seria gerar uma figura do anúncio com a fonte desejada, pois, sendo figura, pode aparecer no computador do cliente sem problemas (porém poderá ficar mais lento no e-commerce). Outra solução poderia ser trabalhar um anúncio com fontes padrões que os usuários já tenham em seu computador.