Gabarito Polícia Civil/SP – Concurso Público – Investigador – PCSP2304 parte II
Os dois últimos versos – Essa antítese o acalmou.) / As
antíteses congraçam. – expressam a ideia, desenvolvida
no poema, de que a criação poética consiste em
(A) conceber novas formas de abordar os temas, priorizando a clareza das ideias.
(B) desafiar a coerência e produzir efeitos estéticos a
partir de expressões inusitadas.
(C) conciliar as expectativas do leitor com o máximo de
criatividade da linguagem.
(D) imitar poetas consagrados, para também alcançar
reconhecimento.
(E) traduzir a subjetividade em dados reconhecíveis da
realidade do leitor.
resposta:
Os dois últimos versos do poema indicam que a antítese (oposição de ideias ou palavras) acalmou Baudelaire. A conclusão apresentada é de que as antíteses congraçam, ou seja, promovem uma harmonização ou conciliação. Portanto, a criação poética, conforme expressa no poema, consiste em:
(C) conciliar as expectativas do leitor com o máximo de criatividade da linguagem.
As antíteses, ao serem utilizadas de forma congraçante, contribuem para a harmonia na expressão poética, conciliando elementos aparentemente opostos de maneira criativa.
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- As palavras “sensatez” (3o
verso) e “congraçam” (11o
verso)
têm, respectivamente, como sinônimo:
(A) resolução e animam.
(B) prudência e monopolizam.
(C) reserva e destroem.
(D) comedimento e conciliam.
(E) submissão e desgraçam.
resposta:
As palavras “sensatez” e “congraçam” têm, respectivamente, como sinônimo:
(D) comedimento e conciliam.
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- O pronome “o” em – Essa antítese o acalmou – representa o complemento do verbo, tal como ocorre com a
expressão destacada na passagem:
(A) … não encontrava um título para os seus poemas.
(B) Os delírios verbais me terapeutam.
(C) Até que apareceu Flores do mal.
(D) Sou formado em desencontros.
(E) … passou muitos meses tenso…
Resposta:
O pronome “o” em “Essa antítese o acalmou” representa o complemento do verbo, assim como ocorre na expressão destacada:
(C) Até que apareceu Flores do mal.
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Leia o texto, para responder às questões de números 21 a 25.
A igualação e a desigualdade
A ditadura da sociedade de consumo exerce um totalitarismo simétrico ao de sua irmã gêmea, a ditadura da organização desigual do mundo.
A maquinaria da igualação compulsiva atua contra a mais
bela energia do gênero humano, que se reconhece em suas
diferenças e através delas se vincula. O melhor que o mundo
tem está nos muitos mundos que o mundo contém, as diferentes músicas da vida, suas dores e cores: as mil e uma
maneiras de viver e de falar, crer e criar, comer, trabalhar,
dançar, brincar, amar, sofrer e festejar que temos descoberto
ao longo de milhares e milhares de anos.
A igualação, que nos uniformiza e nos apalerma, não
pode ser medida. Não há computador capaz de registrar os
crimes cotidianos que a indústria da cultura de massas comete contra o arco-íris humano e o humano direito à identidade.
Mas seus demolidores progressos saltam aos olhos. O tempo
vai se esvaziando de história e o espaço já não reconhece a
assombrosa diversidade de suas partes. Através dos meios
massivos de comunicação, os donos do mundo nos comunicam a obrigação que temos todos de nos contemplar num
único espelho, que reflete os valores da cultura de consumo.
Quem não tem não é: quem não tem carro, não usa sapato de marca ou perfume importado está fingindo existir.
(Eduardo Galeano, De pernas pro ar: a escola do mundo ao avesso)
- É correto afirmar que o autor assume a tese de que, na
sociedade de consumo,
(A) existe uma desconstrução do sentido de vida social
solidária.
(B) propõe-se uma nova perspectiva de vida, fundada na
fruição do momento.
(C) há uma estandardização que descaracteriza as individualidades.
(D) vive-se uma realidade projetada para preservar
valores pessoais.
(E) propaga-se a igualdade como forma de manter o
senso de coletividade.
Resposta: É correto afirmar que o autor assume a tese de que, na sociedade de consumo, (C) há uma estandardização que descaracteriza as individualidades.
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- De acordo com o texto, a chamada “ditadura da sociedade de consumo” tem expressão
(A) em populações que prestigiam as atividades que
produzem mais bem-estar.
(B) em aspirações direcionadas à posse de bens, forma
de simulação do estar no mundo.
(C) nas possibilidades de ascensão por meio do esvaziamento do domínio do outro.
(D) em delitos comuns contra a humanidade praticados
no dia a dia pelos indivíduos.
(E) no progresso que a comunicação de massa é capaz
de propiciar à população mundial.
Resposta: De acordo com o texto, a chamada “ditadura da sociedade de consumo” tem expressão (B) em aspirações direcionadas à posse de bens, forma de simulação do estar no mundo.
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- Observe o emprego de dois-pontos e da vírgula na
passagem:
Quem não tem não é: quem não tem carro, não usa sapato
de marca ou perfume importado está fingindo existir.
É correto afirmar que os dois-pontos sinalizam a introdução de
(A) uma enumeração que detalha a afirmação “Quem
não tem não é”, enquanto a vírgula está empregada
para isolar o vocativo.
(B) informações que exemplificam as ideias de “ter” e
“ser”, enquanto a vírgula está empregada para separar orações vinculadas a um mesmo sujeito.
(C) uma sequência de itens que complementam a oração anterior, enquanto a vírgula está empregada
para isolar o aposto.
(D) afirmações que contradizem o que consta na afirmação anterior, enquanto a vírgula está empregada
para separar orações com sujeitos independentes.
(E) dados para detalhar a afirmação precedente, enquanto a vírgula está empregada para destacar a oposição
de ideias em sequência.
Resposta: Observe o emprego de dois-pontos e da vírgula na passagem: Quem não tem não é: quem não tem carro, não usa sapato de marca ou perfume importado está fingindo existir. É correto afirmar que os dois-pontos sinalizam a introdução de
(C) uma sequência de itens que complementam a oração anterior, enquanto a vírgula está empregada para isolar o aposto.
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- Assinale a alternativa em que o trecho destacado pode
ser substituído pelo que está entre colchetes, segundo a
norma-padrão de emprego do sinal indicativo de crase.
(A) A maquinaria da igualação compulsiva atua contra a
mais bela energia do gênero humano… [contrariamente à toda bela energia]
(B) Não há computador capaz de registrar os crimes
cotidianos… [hábil à registrar os crimes cotidianos]
(C) … num único espelho, que reflete os valores da cultura… [dá visibilidade à certos valores da cultura]
(D) … comete contra o arco-íris humano e o humano
direito à identidade. [direito à alguma identidade]
(E) A ditadura da sociedade de consumo exerce um
totalitarismo simétrico ao de sua irmã gêmea…
[proporcional àquele de sua irmã gêmea]
Resposta: Assinale a alternativa em que o trecho destacado pode ser substituído pelo que está entre colchetes, segundo a norma-padrão de emprego do sinal indicativo de crase.
(C) … num único espelho, que reflete os valores da cultura… [dá visibilidade à certos valores da cultura]
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- A nova redação dada à passagem – O melhor que o
mundo tem está nos muitos mundos que o mundo contém… – está de acordo com a norma-padrão de emprego
de tempos e modos verbais em:
(A) Seria desejável que o melhor que o mundo tiver esteja nos muitos mundos que o mundo conter.
(B) Era desejável que o melhor que o mundo tivesse
estava nos muitos mundos que o mundo conterá.
(C) Será desejável que o melhor que o mundo teve
estava nos muitos mundos que o mundo contivesse.
(D) É desejável que o melhor que o mundo tenha esteja
nos muitos mundos que o mundo contiver.
(E) Será desejável que o melhor que o mundo tem estará nos muitos mundos que o mundo conter.
Resposta:
- A nova redação dada à passagem – “O melhor que o mundo tem está nos muitos mundos que o mundo contém…” – está de acordo com a norma-padrão de emprego de tempos e modos verbais em:
(D) É desejável que o melhor que o mundo tenha esteja nos muitos mundos que o mundo contiver.
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- Observe a charge.
(Lézio Júnior, Diário da Região, 13.08.2023)
Valendo-se do recurso à linguagem visual figurada, a charge é uma alegoria das relações humanas, representando,
(A) criticamente, a coisificação do ser manipulado pelo
exercício da força e do poder.
(B) analiticamente, o contexto da sociedade contemporânea, em suas vicissitudes.
(C) objetivamente, a possibilidade de rompimento das
amarras que cercam o homem.
(D) imparcialmente, a legitimação do jugo do forte sobre
o desfavorecido da sorte.
(E) simbolicamente, a insurreição do frágil à imposição
da mão soberana do opressor.
Resposta: Opção E
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Leia o texto, para responder às questões de números 27 a 34.
A fuga da autoridade adulta
Eu estava falando em uma conferência em Nova Iorque
durante o verão de 2016 quando descobri o termo “adultar”.
Tomava um drinque em um bar quando vi um jovem na casa
dos 30 usando uma camiseta que dizia “Chega de adultar por
hoje”. Depois, entrevistei uma mulher cuja camiseta transmitia uma mensagem simples: “Adultar é cruel!”.
Caso você não esteja familiarizado com a palavra, adaptada do inglês “adulting”, adultar é definido como “a prática de
se comportar do modo característico de um adulto responsável, especialmente na realização de tarefas mundanas, mas
necessárias”. A palavra é usada para transmitir uma conotação negativa em relação às responsabilidades associadas
à vida adulta. E sugere que, dada a oportunidade, qualquer
mulher ou homem sensato na casa dos 30 preferiria não
adultar, e evitar o papel de um adulto.
A tendência de retratar a vida adulta como uma conquista
excepcionalmente difícil que precisa ser ensinada coexiste
com uma sensação palpável de desencanto com o status
de adulto. Em tudo além do nome a vida adulta se tornou
desestabilizada, a ponto de ter se tornado alvo de escárnio
e, para muitos, uma identidade indesejada. Não surpreende
que adultar seja uma atividade que muitos indivíduos biologicamente maduros só estejam preparados para desempenhar
em tempo parcial.
O corolário da idealização do adultamento em regime
parcial é o desmantelamento da autoridade adulta. O impacto
corrosivo da perda da autoridade adulta no desenvolvimento dos jovens foi uma grande preocupação para a filósofa
política Hannah Arendt. Escrevendo nos anos 1950, Arendt
chamou atenção para o “colapso gradual da única forma de
autoridade” que existiu em “todas as sociedades conhecidas
historicamente: a autoridade dos pais sobre filhos, dos professores sobre os alunos e, em geral, dos mais velhos sobre os
mais novos”. Setenta anos depois, a desautorização da vida
adulta se tornou amplamente celebrada na cultura popular
ocidental. Em vez de se preocupar com as consequências da
erosão da autoridade adulta, esse desenvolvimento é visto
como positivo por partes da mídia, que acreditam que pessoas crescidas têm muito pouco a ensinar às crianças.
(Frank Furedi, revistaoeste.com. 24.07.2020. Adaptado)
- É correto afirmar que o texto aborda criticamente
(A) a adesão da população jovem ao enfrentamento da
autoridade das gerações precedentes.
(B) a incerteza acerca do futuro da geração atual diante
da crise da autoridade parental.
(C) a recusa da geração dos anos 1950 em se sujeitar
aos ditames do amadurecimento.
(D) o impacto, nas novas gerações, da crise de identidade própria da infância e da adolescência.
(E) a tendência ao adiamento da maturidade e das responsabilidades a ela vinculadas.
Resposta:
- É correto afirmar que o texto aborda criticamente:
(E) a tendência ao adiamento da maturidade e das responsabilidades a ela vinculadas.
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- O trecho no início do segundo parágrafo – Caso você não
esteja familiarizado com a palavra adaptada do inglês
“adulting”, adultar é definido como… – consiste em
(A) um modo polido que o autor encontrou para expor o
tema, descartando a hipótese de se tratar de novidade para seu leitor.
(B) uma atitude profissional do autor para esclarecer um
assunto que sabidamente é desconhecido do público
leitor da revista.
(C) um recurso do autor para apresentar a informação
de modo cortês, sem aparentar superioridade em
relação ao leitor.
(D) uma estratégia do autor para trazer a informação,
embora reconheça que o assunto não é novidade
para o leitor.
(E) uma forma pouco adequada de introduzir uma nova
informação para o leitor, haja vista que está explícito
que este já a conhece
Resposta:
- O trecho no início do segundo parágrafo – “Caso você não esteja familiarizado com a palavra, adaptada do inglês “adulting”, adultar é definido como…” – consiste em:
(D) uma estratégia do autor para trazer a informação, embora reconheça que o assunto não é novidade para o leitor.
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- Assinale a alternativa em que há analogia de sentido
entre a palavra destacada e as que a seguem.
(A) Escárnio – escarnecer e esbulho.
(B) Adultar – adulterar e adultério.
(C) Autoridade – alteridade e autoritarismo.
(D) Cruel – cru e crueza.
(E) Homem – homérico e homicídio.
Resposta:
- Assinale a alternativa em que há analogia de sentido entre a palavra destacada e as que a seguem.
(B) Adultar – adulterar e adultério.
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- Considere os trechos:
Em tudo, além do nome, a vida adulta se tornou desestabilizada, a ponto de ter se tornado alvo de escárnio e,
para muitos, uma identidade indesejada. (3o
parágrafo)
Em vez de se preocupar com as consequências da erosão da autoridade adulta, esse desenvolvimento é visto
como positivo por partes da mídia… (4o
parágrafo)
É correto afirmar que as expressões destacadas estabelecem, correta e respectivamente, relações de sentido, de
(A) condição e modo.
(B) consequência e substituição.
(C) adição e comparação.
(D) concessão e ressalva.
(E) meio e causa
Resposta:
Considere os trechos:
“Em tudo, além do nome, a vida adulta se tornou desestabilizada, a ponto de ter se tornado alvo de escárnio e, para muitos, uma identidade indesejada.” (3º parágrafo)
“Em vez de se preocupar com as consequências da erosão da autoridade adulta, esse desenvolvimento é visto como positivo por partes da mídia…” (4º parágrafo)
É correto afirmar que as expressões destacadas estabelecem, correta e respectivamente, relações de sentido, de (A) condição e modo. (B) consequência e substituição. (C) adição e comparação. (D) concessão e ressalva. (E) meio e causa.
Resposta: (A) condição e modo.
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- Assinale a alternativa que, de acordo com a norma-padrão
de regência, dá sequência ao enunciado:
Qualquer homem ou mulher
(A) assistiria feliz o fim da autoridade da qual nunca depositou confiança.
(B) visaria menos deveres e obrigações dos quais se
preocupar.
(C) consentiria de permanecer adolescente, sem deveres aos quais assumir.
(D) aspiraria a não adultar para evitar obrigações a que
se prender.
(E) preferiria não adultar do que assumir deveres nos
quais todos estão sujeitos
Resposta:
- Assinale a alternativa que, de acordo com a norma-padrão de regência, dá sequência ao enunciado: “Qualquer homem ou mulher…”
(A) assistiria feliz o fim da autoridade da qual nunca depositou confiança. (B) visaria menos deveres e obrigações dos quais se preocupar. (C) consentiria de permanecer adolescente, sem deveres aos quais assumir. (D) aspiraria a não adultar para evitar obrigações a que se prender. (E) preferiria não adultar do que assumir deveres nos quais todos estão sujeitos.
Resposta: (D) aspiraria a não adultar para evitar obrigações a que se prender.
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- A passagem em que a palavra destacada está empregada em sentido próprio é:
(A) … uma atividade que muitos indivíduos biologicamente maduros só estejam preparados para
desempenhar em tempo parcial. (3o
parágrafo)
(B) … do modo característico de um adulto responsável,
especialmente na realização de tarefas mundanas,
mas necessárias… (2o
parágrafo)
(C) O impacto corrosivo da perda da autoridade adulta
foi uma grande preocupação para a filósofa política
Hannah Arendt. (4o
parágrafo)
(D) Em tudo além do nome a vida adulta se tornou
desestabilizada, a ponto de ter se tornado alvo de
escárnio… (3o
parágrafo)
(E) Em vez de se preocupar com as consequências da
erosão da autoridade adulta, esse desenvolvimento
é visto como positivo… (4o
parágrafo)
Resposta:
- A passagem em que a palavra destacada está empregada em sentido próprio é: (A) … uma atividade que muitos indivíduos biologicamente maduros só estejam preparados para desempenhar em tempo parcial. (3o parágrafo) (B) … do modo característico de um adulto responsável, especialmente na realização de tarefas mundanas, mas necessárias… (2o parágrafo) (C) O impacto corrosivo da perda da autoridade adulta foi uma grande preocupação para a filósofa política Hannah Arendt. (4o parágrafo) (D) Em tudo além do nome a vida adulta se tornou desestabilizada, a ponto de ter se tornado alvo de escárnio… (3o parágrafo) (E) Em vez de se preocupar com as consequências da erosão da autoridade adulta, esse desenvolvimento é visto como positivo… (4o parágrafo)
Resposta: (D) Em tudo além do nome a vida adulta se tornou desestabilizada, a ponto de ter se tornado alvo de escárnio… (3o parágrafo)
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- Na passagem – A tendência de retratar a vida adulta
como uma conquista excepcionalmente difícil… (3o
parágrafo) –, excepcionalmente pertence à mesma classe
de palavras que o vocábulo destacado em
(A) … partes da mídia, que acreditam que pessoas
crescidas têm muito pouco a ensinar às crianças.
(4º parágrafo)
(B) … “a prática de se comportar do modo característico de um adulto responsável, especialmente na
realização de tarefas mundanas, mas necessárias”.
(2o
parágrafo)
(C) A palavra é usada para transmitir uma conotação
negativa em relação às responsabilidades associadas à vida adulta. (2o
parágrafo)
(D) … a desautorização da vida adulta se tornou amplamente celebrada na cultura popular ocidental.
(4o
parágrafo)
(E) … muitos indivíduos biologicamente maduros só
estejam preparados para desempenhar em tempo
parcial. (3o
parágrafo)
Resposta:
- Na passagem – A tendência de retratar a vida adulta como uma conquista excepcionalmente difícil… (3o parágrafo) –, excepcionalmente pertence à mesma classe de palavras que o vocábulo destacado em:
(C) A palavra é usada para transmitir uma conotação negativa em relação às responsabilidades associadas à vida adulta. (2o parágrafo)
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- Assinale a alternativa em que a frase está em conformidade com a norma-padrão de concordância e colocação
dos pronomes átonos.
(A) Poderia-se dizer que a vida adulta, hoje, representa um
problema para os que não a enfrenta com maturidade.
(B) Já vão fazer décadas que a ideia de as pessoas adultarem estão se firmando nas sociedades ocidentais.
(C) Percebe-se que, em 2020, já havia setenta anos desde que Hannah Arendt mostrou-se preocupada com
as formas de autoridade que entraram em colapso.
(D) Foi constatado inúmeras formas de desautorização,
até mesmo das que se via nos anos 1950 e às quais
Hannah Arendt se referiu.
(E) Existe sempre e em todos os tempos desafios à
autoridade, em suas diversas manifestações, haja
vista o que passa-se entre pais e filhos.
Resposta:
- Assinale a alternativa em que a frase está em conformidade com a norma-padrão de concordância e colocação dos pronomes átonos.
(E) Existe sempre e em todos os tempos desafios à autoridade, em suas diversas manifestações, haja vista o que passa-se entre pais e filhos.
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- Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da seguinte afirmação:
Na passagem – Tomava um drinque em um bar quando vi um jovem na casa dos 30 usando uma camiseta
que dizia “Chega de adultar por hoje”. Depois, entrevistei uma mulher cuja camiseta transmitia uma mensagem
simples: “Adultar é cruel!”. – a palavra “que” é um pronome na função de -; a palavra
“simples” é um na função de .
(A) relativo … adjunto adnominal … adjetivo … predicativo
(B) pessoal … adjunto adnominal … adverbio … adjunto
adverbial
(C) demonstrativo … predicativo … substantivo … objeto
direto
(D) demonstrativo … objeto direto … advérbio … adjunto
adverbial
(E) relativo … sujeito … adjetivo … adjunto adnominal
Resposta: Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da seguinte afirmação: Na passagem – Tomava um drinque em um bar quando vi um jovem na casa dos 30 usando uma camiseta que dizia “Chega de adultar por hoje”. Depois, entrevistei uma mulher cuja camiseta transmitia uma mensagem simples: “Adultar é cruel!”. – a palavra “que” é um pronome na função de relativo; a palavra “simples” é um adjetivo na função de predicativo.
(A) relativo … adjunto adnominal … adjetivo … predicativo
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- Assinale a alternativa cujo enunciado está redigido de
acordo com a norma-padrão de ortografia e acentuação.
(A) Antes de reinvindicar o direito ao lazer, é necessário
empenhar-se na consecução de objetivos que convem não negligenciar.
(B) É certa a existência de deveres pré-existentes à condição de adulto; e não faz sentido os indivíduos se
degladiarem, querendo fugir deles.
(C) Muitos consideram um previlégio chegar à maturidade podendo exercer plenamente as atividades e
vencer os desafios que vem ao seu encontro.
(D) A beneficência é uma das formas de prover o bem-
-estar comum, propiciando ao indivíduo as muitas
recompensas que dela advêm.
(E) Para todos que se vêem às voltas com a maturidade,
é imprecindível a assunção das responsabilidades a
ela inerentes.
Resposta: Assinale a alternativa cujo enunciado está redigido de acordo com a norma-padrão de ortografia e acentuação.
(E) Para todos que se veem às voltas com a maturidade, é imprescindível a assunção das responsabilidades a ela inerentes.
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