Em qualquer local de trabalho, a segurança deve ser sempre uma prioridade. Um aspecto crucial da manutenção de um ambiente seguro é a realização regular de simulações de incêndio. Embora possamos esperar que nunca ocorra uma emergência de incêndio, é imperativo estar preparado para tais situações. Os exercícios de simulação de incêndio proporcionam aos funcionários o conhecimento e a confiança necessários para responder de forma eficaz em caso de incêndio, minimizando potenciais danos e danos materiais. Neste post: Um guia para simulações de incêndio no local de trabalho, exploraremos a importância das simulações de incêndio no local de trabalho e como elas contribuem para um ambiente de trabalho mais seguro e protegido para todos os envolvidos. Então, vamos mergulhar e descobrir por que os exercícios de combate a incêndio são mais do que apenas exercícios de rotina.

Um guia para simulações de incêndio no local de trabalho: Por que as simulações de incêndio são importantes

A necessidade de simulações de incêndio é sublinhada por vários fatores, incluindo:

Adesão à lei – A NR-23 (Proteção Contra Incêndios) é uma norma regulamentadora que determina as medidas de Proteção e Combate a Incêndios que devem ser adotadas pelo empregador, em conformidade com a legislação estadual e normas técnicas aplicáveis. Impõe uma obrigação legal à pessoa responsável de estabelecer protocolos para perigos graves e iminentes. Eles também são obrigados a apoiar esses protocolos com treinamento e orientação adequados, que incluem exercícios de combate a incêndios. A execução regular de simulações de incêndio garante que as leis de segurança contra incêndio sejam cumpridas.

NR 23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
Publicação D.O.U.
Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78
Alterações/Atualizações D.O.U.
Portaria SNT nº 06, de 29 de outubro de 1991 31/10/91
Portaria SNT nº 02, de 21 de janeiro de 1992 22/01/92
Portaria SIT nº 24, de 09 de outubro de 2001 01/11/01
Portaria SIT nº 221, de 06 de maio de 2011 10/05/11
Portaria MTP nº 2.769, de 05 de setembro de 2022 06/09/22

Salvar vidas – Perante um incêndio, a falta de familiaridade com o que fazer ou para onde ir pode resultar em indecisões e atrasos potencialmente fatais.
Simulações regulares de incêndio ajudam a acostumar os funcionários novos e atuais aos procedimentos de emergência da empresa. Ser bem versado em procedimentos de emergência atenua o pânico e facilita uma evacuação mais rápida e segura. Como diz o ditado, “a prática leva à perfeição”.

Avaliação da eficácia dos procedimentos de emergência – Se os procedimentos de emergência apresentarem falhas, poderão ter graves repercussões durante um incêndio real. Simulações regulares de incêndio servem como uma plataforma para testar a eficácia destes procedimentos e para avaliar a eficácia das rotas de fuga. Se as coisas não correrem como esperado, um exercício de simulação de incêndio torna-se uma experiência de aprendizagem e uma oportunidade para modificar procedimentos.

Verificação dos sistemas de alerta – Se os habitantes não conseguirem ouvir o alarme de incêndio, isso poderá resultar num atraso na evacuação. Recomenda-se um teste semanal de alarme de incêndio. No entanto, um exercício de simulação de incêndio oferece a oportunidade de verificar:– O alarme está funcional.– As sirenes estão operacionais em todo o edifício (incluindo áreas isoladas).– O alarme é audível para todos.– Sistemas de alerta alternativos, como dispositivos de vibração para pessoas com audição deficiências, são funcionais.

Testando PEEPs – Indivíduos que não conseguem evacuar o prédio de forma independente devem ter um Plano Pessoal de Evacuação de Emergência (PEEP), como aqueles com deficiência ou problemas de mobilidade. Pode ser um desafio ajudar outras pessoas na evacuação, especialmente quando é necessário equipamento especial. Uma simulação de incêndio permite que aqueles encarregados de ajudar outras pessoas na evacuação implementem o PEEP.

Todos devem compreender o seu papel e responsabilidades durante um incêndio. Exercícios práticos, como simulações de incêndio, ajudam os ocupantes a se lembrarem de suas tarefas. Os exercícios de combate a incêndio também são cruciais para aqueles com funções específicas de segurança contra incêndio durante uma emergência, como os bombeiros.

Em resumo, os exercícios de combate a incêndios são de vital importância, pois dotam os indivíduos com o conhecimento e a prontidão necessários em caso de incêndio real nas instalações.

O que fazer antes de uma simulação de incêndio

Para garantir um exercício de simulação de incêndio eficaz, é necessário estabelecer previamente as metas e objetivos do exercício. Por exemplo, você pode querer se concentrar na redução do tempo de evacuação ou em um aspecto específico do procedimento de evacuação. Para atingir esses objetivos, a preparação é fundamental. Aqui estão algumas etapas a serem seguidas antes de iniciar o alarme de incêndio:

Segurança do Equipamento – Ao planejar o exercício, considere qualquer equipamento que possa precisar ser desligado ou deixado para trás durante o exercício para garantir a segurança.

Seleção de participantes – Embora idealmente todos devam participar do exercício de simulação de incêndio, isso pode nem sempre ser viável devido a determinadas funções ou restrições no local de trabalho. Por exemplo, os funcionários envolvidos em processos críticos que não podem ser interrompidos podem não conseguir participar. No entanto, você deve fazer um rodízio de funcionários para garantir que todos participem pelo menos uma vez por ano.

Nomeação de observadores – Nomeie um número suficiente de observadores em todo o edifício para monitorar e avaliar o exercício. Estes observadores devem ser treinados e instruídos sobre o que observar e registar.

Notificação do pessoal – Alguns preferem exercícios não anunciados para simular uma situação real de incêndio, enquanto outros argumentam que exercícios surpresa podem induzir pânico e potenciais riscos para a saúde e segurança. A decisão de informar a equipe sobre o exercício dependerá do seu local de trabalho. Se você decidir informá-los, forneça detalhes relevantes e enfatize a participação necessária. Além disso, informe aqueles com funções específicas sobre os detalhes e certifique-se de evitar o uso de equipamentos de combate a incêndio, como extintores, durante o exercício.

Coordenação com os ocupantes do edifício – Se o edifício albergar vários empregadores, a coordenação entre eles é crucial para os exercícios de combate a incêndios. Informe os outros ocupantes sobre os exercícios planejados, pois eles podem querer participar ou realizar os seus próprios.

Notificação da Empresa de Alarme e/ou Corpo de Bombeiros – Para evitar uma situação de alarme falso e possíveis cobranças, informe sua empresa de monitoramento de alarme e/ou serviço de incêndio e resgate sobre o exercício de simulação de incêndio planejado.

Notificação ao público e ao visitante – Se forem esperados visitantes e público nas instalações durante o exercício, eles devem ser informados para evitar pânico desnecessário.

Avaliação de riscos de saúde e segurança – Procure quaisquer riscos internos ou externos de saúde e segurança que possam comprometer a segurança das pessoas durante o exercício, tais como previsões meteorológicas severas ou obstruções ao longo das rotas de fuga.

Se surgir algum problema durante a fase de planejamento, como condições climáticas extremas, adie o exercício até que ele possa ser conduzido de forma segura e eficaz.

Como conduzir uma simulação de incêndio

No dia da simulação de incêndio, quando todos os preparativos estiverem concluídos, você poderá prosseguir com o exercício. O procedimento exato será determinado pela natureza do seu local de trabalho, pelos ocupantes e pela estratégia de evacuação implementada. No entanto, aqui estão algumas etapas gerais a seguir:

Enviar observadores nomeados aos seus locais – Os indivíduos designados para monitorar o exercício de simulação de incêndio deverão deslocar-se para os seus pontos de observação. Eles devem tomar notas sobre práticas louváveis ​​e problemáticas durante o exercício.

Faça com que um membro aleatório da equipe acione o alarme – Peça a um funcionário aleatório para ativar o ponto de chamada de alarme mais próximo usando a chave de teste. Certifique-se de anotar se eles sabem a localização do ponto de chamada mais próximo.

Cronometrar a evacuação – Assim que o alarme tocar, alguém deve cronometrar quanto tempo leva para todos evacuarem. Recomenda-se o uso de um cronômetro para precisão. O tempo deve parar assim que a evacuação for concluída.

Monitorar ações e dificuldades durante o exercício – A pessoa responsável e os observadores nomeados devem observar o exercício e observar qualquer comportamento inadequado (como parar para recolher pertences pessoais ou usar elevadores), ocorrências de janelas e portas deixadas abertas, tempos de reação lentos e quaisquer desafios enfrentados por pessoas com deficiência ou problemas de mobilidade. Devem também verificar se as pessoas estão a utilizar a rota de fuga mais próxima e se aqueles com funções específicas, como os bombeiros, estão a executar corretamente as suas responsabilidades.

Faça uma chamada no ponto de reunião – No ponto de reunião, faça uma chamada para garantir que todos tenham saído do prédio. Se alguém estiver faltando, determine o porquê. Os observadores devem anotar quaisquer dificuldades de comunicação durante a chamada. Os bombeiros devem comparecer ao ponto de reunião e confirmar se as áreas designadas estão livres. Somente após o término da chamada é que as pessoas poderão entrar novamente no prédio.

Informe a central de monitoramento de alarme de incêndio – Se o seu sistema de alarme de incêndio for monitorado por uma central receptora ou pelo serviço de incêndio e resgate, avise-os de que o exercício foi concluído.

Analise e forneça feedback – Após o exercício de simulação de incêndio, mantenha uma discussão com os participantes para saber suas opiniões sobre o exercício e identificar quaisquer problemas que eles tenham notado. Peça-lhes sugestões para melhorar o processo de evacuação. Registre e revise as observações feitas durante o exercício e execute imediatamente quaisquer ações corretivas necessárias.

Lembre-se, o objetivo de um exercício de simulação de incêndio não é apenas praticar procedimentos de evacuação, mas também identificar e retificar quaisquer problemas no plano atual. Seguindo estes passos, você garantirá que seu local de trabalho esteja mais bem preparado em caso de incêndio real.

Concluindo, os simulacros de incêndio são um componente crucial de qualquer plano abrangente de segurança contra incêndio e devem ser realizados pelo menos uma vez por ano. Ao praticar e preparar-se para emergências, os indivíduos podem aumentar as suas hipóteses de uma evacuação segura e minimizar riscos potenciais. Simulações regulares de incêndio não apenas melhoram o tempo de resposta e a confiança, mas também servem como um lembrete da importância da segurança contra incêndio em nossas vidas diárias.

Então, vamos priorizar os exercícios de combate a incêndio, estar preparados e ficar seguros!